
A Inteligência Artificial é um avanço tecnológico que permite que programas simulem uma inteligência similar à humana.
Assim, os sistemas vão além da programação básica de ordens específicas, evoluindo e conseguindo tomar decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes bancos de dados.
Além disso, a IA também pode ser classificada como um ramo da ciência da computação. O intuito dessa área é “ensinar” as máquinas a desenvolver um raciocínio humano.
O que é inteligência artificial: entendendo a evolução das máquinas
O intuito dos estudiosos da inteligência artificial não é apenas fazer com que as máquinas pensem racionalmente. Antes, o grande objetivo da área é criar sistemas que aprendam e se auto desenvolvam.
Um exemplo desse tipo de aprendizado é o AlphaZero, algoritmo criado pela empresa Deep Mind. Além de aprender a jogar xadrez, o sistema conseguiu dominar o jogo aprendendo com seus próprios erros, de maneira autônoma.
No entanto, entusiastas mais visionários, acreditam que a inteligência artificial deve ir além dos pontos cognitivos e se adentrar à inteligência emocional. Assim, o objetivo de alguns cientistas é dotar as máquinas de criatividade, emoção e sentimentos humanos.
A inteligência artificial além dos filmes e programas de TV
Não, a inteligência artificial não está apenas nas grandes produções de Hollywood ou nos laboratórios mais desenvolvidos do planeta. Ela está ao seu lado agora.
Duvida? Pois então saiba que a IA está presente no seu smartphone, na Internet das Coisas, nas casas inteligentes e até no algoritmo de buscas do Google…
Tecnologias de reconhecimento facial (sim, essa que você usa no seu celular), a capacidade de aprendizado de alguns softwares de “aprender” as preferências do usuário (olá, algoritmo do YouTube!) e dispositivos de processamento de voz, como a Siri do iPhone, são alguns tipos de uso da IA.
O reconhecimento facial como forma de bloquear o celular já é uma realidade
Como as máquinas aprendem: assimilando o que é inteligência artificial
A inteligência artificial das máquinas não funciona como uma coisa só. Existem diversos níveis de aprendizagem, dos mais superficiais aos mais profundos – assim como a própria inteligência humana.
Vamos conhecer esses níveis?
- Machine Learning: aqui, a máquina consegue aprender regras e padrões por conta própria a partir de dados, chegando ao resultado de forma autônoma. Recomendações personalizadas de softwares usam esse tipo de inteligência. Quer exemplos? As recomendações de títulos da Netflix ou o daily mix criado pelo Spotify para cada usuário;
- Deep Learning: no deep learning, máquinas usam algoritmos complexos para simular a rede neural do cérebro humano e aprender uma área do conhecimento com pouca ou nenhuma supervisão;
- Processamento de Linguagem Natural: o método utiliza as técnicas de machine learning para encontrar padrões em grandes conjuntos de dados puros e reconhecer a linguagem natural. Dessa forma, um dos exemplos de aplicação do PLN é a análise de sentimentos, onde os algoritmos podem procurar padrões em postagens de redes sociais. Lembra de quando o Facebook criou uma ferramenta para prever o comportamento suicida na rede?
Exemplo de machine learning nas sugestões criadas pela Netflix
O que é IA: dica cinematográfica
Quer descobrir o que é inteligência artificial e ficar por dentro de todas as discussões envolvidas no assunto? Se a sua resposta foi sim, indicamos um dos maiores clássicos de ficção científica: A.I. – Inteligência Artificial (2001, Steven Spielberg).
No filme, acompanhamos o drama do primeiro menino-robô programado para amar. Adotado pela família Swinton, David não encontra a aceitação nem entre os homens, nem entre as máquinas.
E você, concorda com essas definições de IA?
Será que a inteligência artificial irá se limitar apenas a robôs que conseguem tomar decisões arriscadas sozinhos? Ou a inteligência emocional será o próximo passo dessa ciência?
Imagem: Divulgação