
Por que a comunicação é importante?
Bem, pense nas áreas pertencentes ao campo da comunicação. Marketing, jornalismo, publicidade e relações públicas. Se refletirmos sobre elas, temos a resposta quase pronta.
E ela é a seguinte:
A comunicação é um produto social importante para o funcionamento do sistema econômico e moral que guia a nossa sociedade.
Antes: como a comunicação afeta nosso dia a dia?
Saber por que a comunicação é importante e os efeitos que ela traz pode ser um desafio para quem não trabalha na área.
Dessa forma, para trazer você um pouquinho mais perto dessa questão – que é tão importante para gente – separamos 7 filmes que falam de comunicação de uma maneira diferente.
7 filmes que mostram o porquê a comunicação é importante
1 – O Discurso do Rei, de Tom Hooper
Este filme foi lançado em 2011 e rendeu ao ator, Colin Firth, o Oscar de Melhor Ator. Além disso, foi indicado a outras 12 categorias, ganhando mais três.
O roteiro conta a história do rei George VI (Colin Firth), da Inglaterra.gago desde criança e que deve assumir o trono depois da renúncia de seu irmão David (Guy Pearce).
Até aí uma história quase normal sobre famílias reais. Num primeiro olhar, não tem a ver diretamente com comunicação. Porém, a dificuldade na fala de George, somada à necessidade dos discursos reais, fazem-nos pensar o que torna um discurso bom e quais efeitos esse tipo de discurso causa nas pessoas.
Sendo assim, a discussão sobre comunicação é sutil no filme. Ao mesmo tempo, ele consegue fazer com que a gente perceba as principais nuances do poder.
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2 – NO, de Pablo Larraín

Apesar de trazer uma visão um pouquinho mais tradicional sobre o porquê a comunicação é importante, NO também aborda a relevância das ações estratégicas e consistentes.
O filme aborda a ditadura chilena nos anos de 1988.
Aproveitando uma certa fraqueza política de Augusto Pinochet, o publicitário René Saavedra (Gael García Bernal) é contratado para coordenar a campanha contra a manutenção do governo.
Assim, com pouco dinheiro e recursos (mas com muito pensamento estratégico) René consegue realizar filmes e materiais de propaganda para que as pessoas votem “NO” pela permanência do ditador no governo e libertem a política do Chile.
3 – A Rede Social, de David Fincher
É impossível falar de comunicação nos tempos atuais e não citar o Facebook e todas as revoluções que ele trouxe.
Afinal, todas as pessoas mudaram a sua forma de pensar comunicação por causa das redes sociais. Além disso, o Facebook se tornou o clássico exemplo da importância da comunicação para o mundo.
A história fala sobre a criação do projeto que resultaria no Facebook por Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), analista de sistemas graduado em Harvard. No entanto, o filme ultrapassa a ciência da computação e aborda o que está por trás das negociações do projeto que mudou o mundo.
4 – Steve Jobs, de Danny Boyle
Como falar de Mark Zuckerberg sem pensar no seu predecessor?
Com roteiro do mesmo autor que trabalhou em A Rede Social (Aaron Sorkin), o filme conta a trajetória do fundador da Apple a partir de três momentos importantes em sua carreira.
É consenso dizer que a fundação da Apple foi tão revolucionária quanto a criação do Facebook.
Além disso, Jobs – aqui interpretado por Michael Fassbender – foi um gênio do marketing e do design, cooptando uma legião de fãs e adoradores de sua marca.
Aqui, podemos perceber o a importância de uma boa comunicação e planejamento desde o início de um empreendimento.
5 – O Círculo, de James Ponsoldt

O filme foi lançado em 2017. O cenário é um mundo onde empresas como Google e Facebook têm cada vez mais acesso aos nossos dados pessoais. A consequência? A informação é tratada cada vez mais como mercadoria. Tudo isso faz de O Círculo um filme bem pertinente.
A The Circle é uma das empresas mais poderosas do planeta e é atuante no ramo da tecnologia – à la Skynet, Umbrella Corporation e Buy-n’-Large.
Com domínio da internet, a empresa é responsável por conectar os e-mails dos usuários com suas atividades diárias, seus hábitos de consumo e detalhes de sua rotina privada (lembra alguma corporação atual?).
Assim é desenvolvida a narrativa do filme, em forma de suspense. Na história, Mae Holland (Emma Watson), contratada pela The Circle, é convidada a expor sua vida para o mundo, sendo seguida por câmeras durante todo o tempo.
Para quem curte uma pegada mais O Show de Truman e Black Mirror, o filme cai como uma luva.
É claro que a obra é marcada pela típica promessa de liberdade em um mundo futurístico (nem tão distante), ofuscada pelo controle total da sua população. No melhor estilo distópico do cinema.
6 – Ela, de Spike Jonze
“Você está namorando o seu computador?”
Bem conhecido também pelo seu nome original, Ela (Her), trata da importância da comunicação nas nossas vidas pessoais.
O drama conta a história de Theodore (Joaquin Phoenix), que se apaixona por um sistema operacional desenvolvido para se adaptar à personalidade dos seus usuários, Samantha (Scarlett Johansson).
É interessante notar como Theodore se isola do contato humano, preferindo permanecer conectado à Samantha.
Dessa forma, ele age de maneira seletiva na hora de se comunicar com as pessoas. Nem precisamos ressaltar a dificuldade de Theodore em se desconectar e ficar offline, não é?
Sendo assim, o filme nos faz refletir sobre a nossa presença nas redes sociais: afinal, ela pode fazer com que a gente desaprenda a se relacionar com outros seres humanos?
7 – A Chegada, de Denis Villeneuve
Após a chegada de seres extraterrestres na Terra, as autoridades dos Estados Unidos decidem chamar a linguista Dra. Louise Banks (Amy Adams) para desvendar a linguagem dos seres interplanetários e ajudar na comunicação entre humanos e alienígenas.
O filme foca no processo de aprendizado de Banks e mostra que, ao aprender o idioma, Louise internaliza sua forma de ver e entender o mundo.
Assim, podemos perceber que a comunicação ajuda a construir a nossa percepção da realidade e de encarar o mundo. E isso faz dela algo muito poderoso.
Mais ainda: A Chegada apresenta uma outra roupagem para filmes de ficção científica com extraterrestres, deixando de lado a guerra iminente e clichê. Nele, a importância da comunicação e do diálogo supera a necessidade de combater o desconhecido.
E aí? Curtiram nossa proposta para (re)pensar a comunicação nossa de cada dia?